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Mulher é presa suspeita de liderar pirâmide financeira que movimentou R$ 2,5 milhões em Alagoas e Sergipe

Por Anderson Braga

A Polícia Civil prendeu, nessa quarta-feira (15), uma mulher suspeita de chefiar um esquema de pirâmide financeira que movimentou aproximadamente R$ 2,5 milhões e vitimou mais de 20 pessoas nos estados de Alagoas e Sergipe. A prisão ocorreu no município sergipano de Lagarto, após uma série de investigações que desarticularam a operação fraudulenta.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo prometia lucros mensais de até 30%, atraindo investidores com a ilusão de retornos rápidos e garantidos. O esquema, no entanto, seguia o modelo clássico de pirâmide financeira: os rendimentos pagos aos primeiros participantes eram sustentados pelos aportes realizados por novos investidores.

As apurações apontam que, em Sergipe, os golpistas usavam como fachada um suposto investimento na venda de queijos finos, enquanto, em Alagoas, o golpe era aplicado por meio da comercialização de açaí.

A mulher detida foi conduzida à delegacia e permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforça que o Disque-Denúncia (181) está disponível para o envio de informações que possam contribuir com as investigações, assegurando sigilo total da identidade do denunciante.

O caso chama atenção para o aumento de fraudes financeiras disfarçadas de investimentos lucrativos, que continuam a fazer vítimas em diferentes regiões do país. As autoridades alertam que promessas de ganhos elevados e imediatos são indícios claros de golpe.

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