Nessa terça-feira (29), policiais civis de Alagoas prenderam um ex-reeducando com deficiência, de 50 anos, que estava foragido há 24 anos, pelo homicídio de Arlan Odalio da Silva Barros, o crime ocorreu em 2000, na cidade de Junqueiro.
Ainda de acordo com a polícia, o crime foi bárbaro e, com requintes de crueldade, o autor teria deixado a vítima agonizando por horas até ser assassinada.
O crime aconteceu em 7 de novembro de 2000, a vítima teria sido atraída para um local remoto, onde foi brutalmente agredida. O acusado e outro indivíduo imobilizaram a vítima que foi golpeado com pedras até a morte. Segundo a denúncia do Ministério Público o autor ainda acendeu um cigarro de maconha e o apagou no sangue da vítima, esta ação reforça a brutalidade do crime.
De acordo com o delegado Sidney Tenório, do NIESP, as investigações duraram três meses. O delegado ainda relatou a dificuldade em capturar o foragido já que ele conseguiu mudar seu nome e possuía duas identidades, o que fez com que os policiais encontrassem dificuldade em captura-lo.
As buscas feitas pelos policiais se estenderam a cidades do estado de Sergipe, localidades por onde o ex-reeducando teria passado, por fim, na tarde de ontem, o homem foi encontrado em uma vila na Chã do Pilar.
No momento da prisão o ex-reeducando tentou negar seu envolvimento no ato criminoso, mas, com as evidências apresentadas ele acabou confessando.
Desde 2013, o ex-reeducando morava sozinho e recebia benefício do governo federal devido ter a sua perna direita amputada. Ainda durante a prisão, revelou que era dependente químico e não demostrou remorso pela crueldade cometida no delito.
Por Anderson braga