Kel Ferreti continuará preso após Câmara Criminal suspender Julgamento
Desta vez, desembargador Tutmés Airan pediu vistas para analisar o processo 'com maior profundidade'

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) suspendeu, mais uma vez, a sessão de julgamento do Habeas Corpus (HC) impetrado pela defesa do empresário e influenciador Kleverton Pinheiro de Oliveira, o Kel Ferreti, acusado de estupro.
A decisão dos desembargadores seria dada na manhã desta quarta-feira (26), mas o julgamento foi suspenso logo após o voto do desembargador Ivan Brito, negando provimento ao remédio jurídico, e o pedido de vistas do desembargador Tutmés Airan.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) suspendeu, mais uma vez, a sessão de julgamento do Habeas Corpus (HC) impetrado pela defesa do empresário e influenciador Kleverton Pinheiro de Oliveira, o Kel Ferreti, acusado de estupro.
A decisão dos desembargadores seria dada na manhã desta quarta-feira (26), mas o julgamento foi suspenso logo após o voto do desembargador Ivan Brito, negando provimento ao remédio jurídico, e o pedido de vistas do desembargador Tutmés Airan.
Apesar de ter a prisão revogada no âmbito da Operação Trapaça — que investigou lavagem de dinheiro relacionada à divulgação de jogos de azar online — o influenciador continuou recluso no sistema prisional de Alagoas, agora por responder a um processo por estupro.
A nova acusação foi formalizada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL), há pouco mais de três meses. De acordo com a denúncia, o crime teria ocorrido em junho de 2024, em uma pousada localizada no bairro Cruz das Almas, em Maceió. O MP aponta que Ferreti teria mantido relação sexual com a vítima mediante o uso de violência.
Para embasar a denúncia, o órgão anexou ao processo provas, como declarações da vítima, laudo de exame de corpo de delito, atestado médico, registros de conversas em rede social, fotos, comprovante de transporte por aplicativo e depoimentos de testemunhas.
A Justiça havia revogado a prisão de Kel Ferreti no dia 22 de janeiro deste ano, no contexto da Operação Trapaça. No entanto, a nova acusação impediu sua liberação. O caso segue em andamento na Justiça.
Por Jobison Barros