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Confusão em hotel de Arapiraca termina com intervenção da polícia e ida à Central de Flagrantes

Por Anderson Santos Braga 

Uma confusão envolvendo o pagamento de diárias em um hotel localizado no centro de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, mobilizou a Polícia Militar na tarde desta segunda-feira (30). A situação, inicialmente tratada como possível caso de estelionato, ocorreu no Hotel Pequeno Príncipe e terminou com as partes sendo conduzidas à Central de Flagrantes após acusações mútuas e clima de tensão.

Segundo informações da própria corporação, a Guarnição Motorizada da Força Tarefa 11, do 3º Batalhão da PM, foi acionada para investigar a denúncia de que um casal de hóspedes teria se recusado a pagar pelas diárias referentes à estadia no estabelecimento. No entanto, ao chegar ao local, os militares constataram que não se tratava de crime, mas sim de um conflito contratual entre os envolvidos.

A administração do hotel alegou que os hóspedes deixaram de pagar três diárias. O casal, por sua vez, afirmou que já havia quitado duas delas e contestou os valores cobrados. A situação se agravou quando, segundo relato da proprietária do hotel, um dos hóspedes se exaltou e chegou a ameaçá-la verbalmente.

Do outro lado, os clientes alegaram terem sido vítimas de constrangimento, dizendo que tiveram o veículo retido dentro do estacionamento do hotel como forma de pressão. Além disso, uma das mulheres hospedadas afirmou ter se ferido por conta das condições do quarto, que, segundo ela, apresentava riscos à integridade física.

Diante do impasse e sem consenso entre as partes, os policiais conduziram todos os envolvidos à Central de Flagrantes da cidade para que os devidos esclarecimentos fossem prestados à autoridade competente. O caso segue sob apuração, e até o momento, não há registro de prisões ou medidas judiciais decorrentes da ocorrência.

A situação evidenciou a importância de contratos bem definidos e da mediação em conflitos civis antes que se tornem casos de intervenção policial. A direção do hotel e os hóspedes devem ser ouvidos formalmente nos próximos dias para possível resolução legal do impasse.

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